Porto Velho amanheceu nesta terça-feira (14) sem o funcionamento do transporte coletivo, afetando a rotina de cerca de 30 mil usuários que dependem do serviço diariamente. A suspensão ocorreu após uma série de ataques com incêndios a ônibus em diversas regiões da cidade, além de registros de ocorrências similares em Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste. 4to5

A sensação de insegurança domina a população, especialmente na zona leste da capital, onde se localizam residenciais marcados por disputas envolvendo facções criminosas.

Os ataques, conforme apuração preliminar, seriam uma retaliação promovida por uma facção após a morte de um de seus líderes em confronto com a Polícia Militar no residencial Orgulho do Madeira. O episódio também incluiu o assassinato de um cabo da corporação, intensificando a tensão na cidade.

Apesar do reforço das operações policiais, a audácia dos criminosos continua a desafiar as autoridades, gerando apreensão entre os moradores. A paralisação do transporte coletivo é mais um reflexo da onda de violência, afetando diretamente a mobilidade urbana e a sensação de segurança da população.

A Secretaria de Segurança Pública informou que ações estão sendo realizadas para conter os atos criminosos e garantir a retomada da normalidade na cidade.